Ferryboat baía de São Marcos faz travessia acima da lotação com idosos em pé e no calor
Com autorização da Emap em criar a tal Sala Vip pra cobrar agem mais cara, os donos de ferryboats desligam o ar do salão principal

Enquanto o Procon-MA, Assembleia Legislativa, Agência de Mobilidade Urbana (MOB), Ministério Público e Capitania dos Portos ficarem adormecidos fingindo que está tudo bem na travessia Ponta da Espera/Cujupe/Ponta da Espera, a população continuará sofrendo humilhações, pagando caro e tendo um serviço precário e desrespeitoso das prestadoras do serviço de ferryboat, que desligaram o ar no são principal pra forçar os ageiros pagarem mais caro na tal Sala Vip.
Na manhã deste sábado (29), justamente cinco dias após o governador Carlos Brandão e o presidente da Emapa, Gilberto Lins, acompanhados de deputados estaduais babões, finirem que estavam entregando um novo ferryboat novo, mesmo sabendo que a embarcação é antiga e teria sido reforamada pela Internacional Marítima, proprietária do ferryboat; os ageiros voltaram ar sufoco na travessia Ponta da Espera para o Cujupe, com uma embarcação superlotada, sem ar, no calor e com idosos e gestantes em pé por falta de assento.
De acordo com um ageiro, leitor do Portal G7MA, o ferryboat São Marcos de propriedade da Internacional Marítima fez a travessia do portoa Ponta da Espera com destino ao Cujupe, superlotado, idosos, mães com bebês e várias crianças todos viajando em pé num calor inável. “Até quando esse desrespeito com as pessoas que só dependem desse meio de transporte? Só escuto reclamação de vários turistas que estão indo para o litoral Ocidental. Que vergonha!”, descreveu o ageiro por meio de mensagem via WhatsApp.
O corredor de transporte aquaviário conta agora com 6 embarcações após a entrega do ferryboat Cidade de Pinheiro, na última terça-feira (25). Mesmo assim, a Emap não tem interesse em melhorar o serviço, de facilitar a vida de quem usa as embarcações diariamente. É claro que no meio de todo esse imbróglio, existem os ageiros jovens, que por falta de consciência ou de educação não oferecem a cadeira ao idoso e muito menos a gestante ou mãe com criança de colo.
OPINIÃO SOBRE A TRAVESSIA
As últimas portarias assinadas pela Empresa Maranhense de istração Poretuária (Emap), responsável pelo serviço de ferryboat, prejudicou ageiros, empresários que dependem da travessia para abastecer a Baixada e Litoral Maranhense, produtores que cultivam, plantam e criam animais e peixes na Baixada e Litoral Maranhense. A atitude de Gilberto Lins, presidente da Emap, ao suspender venda antecipada de agem e colocar todo mundo na fila de espera, parece ser normal aos olhos dos deputados estaduais, do Procon-MA, do Ministério Público do Maranhão, da MOB e da capitania dos Portos. O único lugar do mundo onde as pessoas não conseguem se programar para viajar é justamente na travessia de ferryboat Ponta da Espera/Cujupe/Ponta da Espera. Hoje nos terminais de Cujupe e Ponta da Espera muitos ageiros vivem o dilema dos anos 80, quando o terminal do Itaúna funcionava no povoado Camuritíua, zona rural de Alcântara, em que a espera para viajar durava até 24h, mas a desculpa naquela época era a maré. Ninguém dá um pio contra esse tipo de humilhação, que é diariamente como se os usuários estivessem pedindo favor a Emap ou ao Governo do Estado. Todo mundo em silêncio com medo do Coronel Brandão. A Assembleia precisa reagir, a maioria dos deputados precisa deixar de ser covarde e defender os interesses da população e não do governo.