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Flávia Berthier: da crítica feroz à solidariedade repentina a Mical — a incoerência que confunde até os aliados 335n4q

Vereadora bolsonarista que já acusou Mical Damasceno de mentirosa agora surge em defesa da deputada, ignorando o próprio histórico de ataques 2e2x4n

O debate político, especialmente em tempos de polarização, exige cuidado com as palavras e coerência nas atitudes. No entanto, no Maranhão — onde o bolsonarismo nunca teve raízes profundas, mas ainda sobrevive em nichos barulhentos — há figuras públicas que parecem mais preocupadas em ocupar espaços de poder do que em manter uma conduta ética e respeitosa. q4562

A vereadora de São Luís, Flávia Berthier, é um exemplo recente dessa contradição. Apesar de se apresentar como bolsonarista convicta, nunca foi unanimidade nem mesmo dentro do próprio campo que defende. E não é difícil entender por quê.

Em 2022, durante a campanha eleitoral, veio a público um áudio em que a vereadora faz duras críticas à deputada federal Mical Damasceno, também bolsonarista. No material, Berthier chega a chamar Mical de mentirosa e usa expressões nada respeitosas para se referir à colega de ideologia — contrariando, inclusive, princípios básicos de respeito ao próximo ensinados nas Escrituras. Ouça o áudio abaixo na íntegra.

O curioso é que agora, em 2025, após a divulgação de supostos ataques contra Mical nas redes sociais e blogue, a mesma Flávia Berthier surgiu com um discurso de solidariedade à deputada. A tentativa de empatia soa estranha quando se lembra do ado recente. Afinal, quem atacou com palavras duras, agora estende a mão como se nada tivesse acontecido? Veja o vídeo da solidariedade.

A política, é claro, exige maturidade e, por vezes, reconciliação. Mas também exige verdade. O que chama atenção nesse episódio é a aparente facilidade com que alguns agentes públicos transitam entre a crítica destrutiva e a falsa diplomacia — como se o eleitor não estivesse atento ou tivesse esquecido dos fatos.

A Bíblia nos ensina em Tiago 4:11-12 que “quem julga seu irmão fala contra a lei e a julga”. Isso serve como um alerta a todos nós, inclusive aos que ocupam cargos públicos batendo no peito dizendo serem cristãos: que as palavras proferidas em momentos de tensão não se transformem em instrumentos de destruição, mas em lições para agir com mais sabedoria.

É legítimo divergir, criticar, fiscalizar — isso faz parte da democracia. Mas é preciso fazê-lo com responsabilidade, sem alimentar ataques pessoais e incoerências que desinformam e enfraquecem a confiança pública. Especialmente quando se diz seguir princípios cristãos.

Imagens: Reprodução/Rede Social

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João Filho 492z6h

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