Maranhão violento: 552 homicídios foram registrados entre janeiro e abril deste ano 351o3m
Estado governado por Carlos Brandão teve média de 4 mortes por dia no primeiro quadrimestre n1m70

Os números da violência no Maranhão, mostrados diariamente pela imprensa, assustam a população, que vive sob o fogo cruzado em meio à crescente criminalidade. Enquanto deputados estaduais circulam com seguranças armados, o povo enfrenta o terror diário tanto na capital quanto no interior do estado. 2k314y
A falta de condições dignas de trabalho e de incentivo aos policiais civis e militares tem enfraquecido o combate à criminalidade. Facções criminosas dominam periferias, aproveitando-se da ausência do Estado. Com salários defasados, falta de equipamentos e viaturas – e, em alguns municípios, nem sequer há viaturas –, os policiais se veem “enxugando gelo” há pelo menos dois anos no Maranhão.
O antigo provérbio popular “se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come” ou a ilustrar a rotina da população maranhense neste cenário de violência. Tiros, facadas, sangue e mortes são as manchetes mais frequentes de blogs, portais, jornais e programas de rádio e TV nos últimos meses.
Para se ter uma ideia da gravidade da situação, entre janeiro e abril de 2025, foram registrados 552 homicídios no estado, uma média de cerca de quatro assassinatos por dia. O dado escancara a perda de território da segurança pública para o poder paralelo — não por falta de dedicação dos policiais, mas pela omissão do governo Carlos Brandão em garantir estrutura e condições adequadas a esses profissionais.
Mesmo diante desse cenário alarmante, ainda é possível ver cerca de 30 deputados estaduais, com a maior naturalidade, subirem à tribuna da Assembleia Legislativa para defender o governador e sustentar a narrativa de que a segurança pública vai bem. O povo maranhense, no entanto, não a mais tanta hipocrisia vinda do Parque do Rangedor, especialmente daqueles que deveriam representar a população, mas preferem blindar o governo por conveniência política.
Veja detalhes na reportagem de Rita Cardoso, da TV Difusora-MA