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Mical Damasceno precisa de cuidados psiquiátricos com urgência c4n3t

Bolsonarista finge esquecer as pautas importantes e se perde em delírios parlamentares 47665l

A deputada estadual Mical Damasceno tem demonstrado sinais preocupantes de instabilidade emocional e incoerência ideológica, o que levanta sérias dúvidas sobre sua capacidade de continuar exercendo o mandato parlamentar. Na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, a bolsonarista tem protagonizado discursos desconectados da realidade: defende anistia aos criminosos que invadiram os Três Poderes, apoia agressores de mulheres e ignora por completo os verdadeiros problemas enfrentados pela população maranhense. h4h5n

Mical, que já declarou que a mulher deve ser submissa ao homem, é divorciada. Defende a chamada “família tradicional”, mas apoia Jair Bolsonaro — um político misógino, defensor da tortura e das armas. Suas atitudes expõem contradições pessoais gritantes e, ao mesmo tempo, desmoralizam o parlamento estadual.

Enquanto o Maranhão enfrenta estradas intransitáveis, filas nos terminais de ferryboat, hospitais sucateados e a ausência de políticas públicas eficazes, a deputada Mical Damasceno prefere utilizar seu tempo na tribuna para comentar supostos prints de conversas entre o vice-governador Felipe Camarão e um blogueiro, nos quais ela teria sido citada de forma desrespeitosa. Mesmo com o caso sob investigação da Polícia Civil, a parlamentar insiste em concentrar suas falas em polêmicas de bastidor, ignorando problemas urgentes como a precariedade das MAs 014 e 106 — vias que cortam justamente a região onde ela recebeu grande parte de seus votos.

Mais grave ainda é seu silêncio seletivo. Mical cala diante de escândalos envolvendo líderes evangélicos, como o recente feminicídio ocorrido em Riachão, em que um pastor é suspeito de matar a ex-esposa com cerca de 30 facadas. Também se omite diante de outros episódios envolvendo adultério, corrupção e violência dentro de igrejas que ela diz representar. Sua seletividade moral, nestes casos, revela uma conveniência política inaceitável e um uso religioso meramente instrumental.

A deputada também não cobra do governador Carlos Brandão a reativação dos ferryboats da Servi Porto abandonados pelo Chefe do Executivo estadual. Por quê? Talvez porque controle o Hospital Macrorregional de Viana, onde emprega sua base eleitoral. É justamente esse tipo de barganha que explica o silêncio de Mical diante da desastrosa gestão de Brandão — o mesmo governador que ela não apoiou nas eleições de 2022, quando preferiu fazer campanha para Lahésio Bonfim.

Atualmente, sua obsessão em atacar Felipe Camarão, Flávio Dino e aliados soa como tentativa de desviar o foco dos problemas do governo e de sua própria atuação medíocre. Até aliados mais próximos têm demonstrado preocupação com o comportamento errático da parlamentar. Insistir, de forma obcecada, na mesma pauta por semanas, mesmo diante de uma investigação em curso, não é apenas teimosia — pode indicar um desequilíbrio emocional evidente. Quem defende agressores e golpistas, enquanto despreza a dor do povo, claramente não está em plena sanidade.

Mical ataca pela manhã e se alia à tarde — como já fez com Flávio Dino e Carlos Brandão. Não será surpresa se, futuramente, ela marchar ao lado de Felipe Camarão, desde que lhe sejam oferecidas as vantagens certas. A coerência, definitivamente, nunca foi seu ponto forte.

A verdade é que a deputada precisa de ajuda — e não é de ordem política. O grau de desconexão com a realidade, a frequência de seus ataques delirantes e a seletividade moral sugerem que Mical Damasceno necessita de cuidados psiquiátricos urgentes. Defender Bolsonaro, atacar adversários apenas por serem petistas ou comunistas, e ignorar crimes graves envolvendo membros das igrejas não são atitudes compatíveis com uma mente saudável — tampouco com o bom senso que se espera de uma representante do povo.

“O comportamento de Mical Damasceno desagrada aliados e preocupa até mesmo aqueles que acompanham de perto seu mandato. A deputada vem sendo criticada inclusive por pessoas que compartilham de sua ideologia, mas enxergam nela alguém com duas faces profundamente distintas. Tudo isso é, no mínimo, motivo de pena e tristeza.”

Quem se lembra daquele episódio protagonizado por Mical Damasceno na Assembleia Legislativa do Maranhão, durante uma Sessão Extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça com lideranças de religiões de matriz africana sobre casos de intolerância religiosa? Naquela triste tarde, a deputada bolsonarista surtou, gritou e quebrou o decoro parlamentar. Ainda assim, a própria Alema “aliviou” para a deputada, que, mesmo sem ter sido convidada para a reunião, apareceu de forma intrometida e foi alocada à mesa pelo colega Carlos Lula.

A presença da parlamentar revoltou as lideranças religiosas, que estavam ali para reivindicar direitos e cobrar das autoridades espaço para a continuidade de suas atividades religiosas. Mas Mical perdeu a compostura e desceu do salto — como todo bolsonarista costuma fazer para tentar chamar atenção.

E isso ela conseguiu: virou manchete nos jornais, foi destaque negativo no rádio e na TV, além de aparecer em blogues e portais, pela forma desrespeitosa com que se comportou diante de pautas que não aceita por ela. Veja o vídeo onde Mical Damasceno surta durante reunião.

Como se não bastasse, a deputada, que sempre criticou o socialismo e atacou o PT com fervor, hoje compartilha água do mesmo copo que seus adversários ideológicos. Desde 2023, Mical tem se aproximado da presidente da Assembleia, Iracema Vale — filiada ao PSB e oriunda da base petista. Ironia das grandes: a mesma bolsonarista que vocifera contra o “comunismo” tem sua sede saciada por socialistas. O copo pode ser vermelho, mas Mical sempre bebeu dessa água — e parece ter gostado.

Por João Filho – jornalista, radialista, e pesquisador.

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