Assinado em 3 de fevereiro de 2025, o contrato tem validade de um ano e prevê a locação de máquinas pesadas para “atender às necessidades do município”. A empresa, inscrita no CNPJ 42.402.320/0001-18, está sediada na BR-135, KM 14, no bairro Pedrinhas, zona rural de São Luís. O proprietário da Gênesis é William Penha Barros Filho.
Contrato milionário, justificativas mínimas
Apesar do valor expressivo, segundo o contrato, seriam 23 veículosa locados, mas não fala quais os serviços específicos a serem realizados, ou as áreas prioritárias de atuação — se zona rural, urbana, manutenção de estradas, obras emergenciais, ou outros serviços.
A ausência de transparência sobre os critérios técnicos e operacionais para justificar o montante reforça o que parte da população já suspeita: a Prefeitura de Rosário parece operar como uma empresa privada, onde os contratos beneficiam poucos e os serviços nem sempre chegam à ponta.
R$ 5,7 milhões em máquinas: obras ou negócios?
A licitação foi vencida por uma empresa cuja sede está a mais de 70 km de distância da cidade contratante, o que, embora não seja ilegal, levanta dúvidas logísticas e operacionais: será que não havia empresas mais próximas ou com histórico de atuação no município?
A Prefeitura também não divulgou quantas horas/máquina serão utilizadas, quais secretarias serão beneficiadas e como será feito o controle de execução do contrato — informações básicas para garantir a lisura do processo e o uso racional dos recursos públicos.
População cobra respostas
Enquanto o prefeito Jonas Magno assina contratos de quase R$ 6 milhões com uma única empresa, moradores enfrentam estradas esburacadas, saneamento precário, postos de saúde com estrutura mínima e dificuldades na educação pública.
Em meio a tantos gastos milionários, falta transparência, fiscalização e, sobretudo, prioridade com o essencial. O Ministério Público e a Câmara Municipal de Rosário têm o dever de acompanhar de perto contratos dessa magnitude e cobrar explicações técnicas, operacionais e legais da gestão.
Afinal, se a Prefeitura fosse realmente uma empresa, já estaria sendo investigada por má gestão de recursos e suspeita de superfaturamento.
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