PINHEIRO-MA

Quatorze deputados do Maranhão deram um tapa na cara do trabalhador

Eles votaram a favor de Bolsonaro e contra a aposentadoria do trabalhador maranhense

O dinheiro ainda é a mola que movimenta o tráfico, o prostíbulo, as igrejas e não seria diferente na política brasileira. Para aprovar a Reforma da Previdência, que foi aprovada, em primeiro turno, por 379 votos a 131 nesta quarta-feira (10), Bolsonaro agiu igual aos demais ex-presidentes do Brasil ao comprar cada voto a favor.

Uma vitória do governo Bolsonaro seria símbolo de honra, mesmo reunindo personagens que usam a política para se dar bem, tanto quanto fez o presidente Jair Bolsonaro em seus 30 anos de parlamento. Para que o trabalhador se aposente na véspera da morte, Bolsonaro recorreu à liberação de emendas
parlamentares, o que se configura em ‘compra’ de votos, no velho conhecido toma-lá-dá-cá, o famoso Bolsolão, uma alusão ao Mensalão. O valor liberado poderá chegar a R$ 5,6 bilhões, dinheiro este que só receberá quem votou a favor da Reforma.

No Maranhão, os 18 deputados federais estiveram na sessão, mas somente quatro votaram contra o texto-base da Reforma da Previdência e a favor dos mais pobres: Bira do Pindaré (PSB), Eduardo Braide (PMN), Márcio
Jerry (PCdoB) e Zé Carlos (PT). Os outros 14 acabaram pensando nos mais ricos e na grana negociada.

Os deputados que votaram favoráveis ao texto que desmonta a Previdência e mata trabalhadores, foram: Aluísio Mendes (Podemos), André Fufuca (PP), Cleber Verde (PRB), Edilázio Júnior (PSD), Gastão Vieira (PROS), Gil Cutrim (PDT), Hildo Rocha (MDB), João Marcelo Souza (MDB), Josimar de Maranhãozinho (PL), Júnior Lourenço (PL), Juscelino Filho (DEM), Marreca Filho (Patriota), Pastor Gildenemyr (PL) e Pedro Lucas
Fernandes (PTB). Um verdadeiro tapa na cara do trabalhador brasileiro, que mal consegue se sustentar, mas ará a bancar as mordomias de políticos em Brasília.

Por Gilberto Lima

Mostre mais

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo