BEQUIMÃO-MA

Vamos relembrar a história de Juca Martins, que se ainda estivesse vivo, estaria completando hoje 86 anos de idade

Juca Martins - maior líder político da história de Bequimão, nasceu dia 11 de junho de 1938 e morreu em 18 de agosto de 2017

Bequimão que em 2024 completará 89 anos de emancipação política, ainda convive com a saudade de seu mais ilustre filho: Juca Martins, que faleceu em 18 de agosto de 2017. O maior líder político da história de Bequimão, nasceu em 11 de junho de 1938. Se ainda estivesse vivo, estaria completando 86 anos de idade.

João Batista Cantanhede Martins, carinhosamente chamado de Juca Martins, dedicou-se por mais de meio século à vida pública aos bequimãoenses. Filho de Lídia Cantanhede Martins e Atanásio Lourenço Martins, Juca foi para sua família, assim como para os bequimãoenses, a maior referência de lutas e conquistas.

Na juventude, trilhou o caminho que muitos jovens do interior do Maranhão percorrem, indo estudar na capital do Estado. Em São Luís, cursou o ginásio e o científico (atuais ensino fundamental e médio, respectivamente). Mas, precisou voltar a Bequimão depois que seu pai morreu, para ficar perto da família e ajudar sua mãe no seu sustento da casa.

De volta à sua cidade, Juca fez amizade com Torquato Pereira, famoso comerciante e exportador de babaçu, que lhe ofereceu o primeiro emprego. Aos 18 anos, Juca começou a trabalhar como caxeiro e, mais tarde, tornou-se sócio na firma Torquato PP de Abreu & Cia. Foi o comerciante da família dos Pereira quem incentivou o jovem a entrar na política.

“Entrei na política porque naquela época haviam as pressões políticas através dos fiscais de estado. Inclusive, haviam os pinheirenses que eram pessoas indicadas do governo para massacrar a oposição que tivesse comércio. Aqui nós eramos contra, do PP, filiado à família Damasceno, que tinha como prefeito Joarez Damasceno”, contou Juca Martins, em entrevista exclusiva ao repórter Paulinho Castro.

Juca Martins sabia fazer política, agregava, deixando um legado, mantido até os dias atuais por João Martins e Zé Martins

Torquato Pereira sugeriu que seu sócio Juca Martins se candidatasse a vice-prefeito naquele pleito. Naquela época, os registros de candidatura de prefeito e vice eram feitos separados. O curioso é que Juca Martins, mesmo muito jovem, obteve 16 votos a mais do que Joarez Damasceno, eleito prefeito. Aos 28 anos, em 1966, Juca deu um o maior na política e se tornou, até então, o prefeito mais jovem do país, pelo PSP. Depois desse primeiro mandato, o político bequimãoense sofreu perseguição da istração estadual, de nomes como o general Arthur Carvalho e Francisco Figueiredo, que pressionaram para que ele não saísse candidato mais.

Ainda assim, Juca coordenou as campanhas e ajudou a eleger os ex-prefeitos Dedé Almeida, Antônio Martins e Leles Pinheiro. Ele voltou à chefia do executivo nos anos de 1983-1988, 2003-2004, 2005-2008. No meio de toda essa trajetória, trabalhou com Clodomir Millet e Neiva Moreira, que o aproximaram do ex-presidente José Sarney, a quem se aliou até o fim de sua vida.

Juca Martins foi casado com Maria Lênora, conhecida pelos bequimãoenses como Professora Letinha e teve três filhos: João Martins (atual prefeito de Bequimão), Liana Martins e Cirlanda Martins, além de criar o sobrinho Antônio José Martins (Zé Martins), que foi prefeito de Bequimão por dois mandatos.
Juca Martins de fato foi um mestre, um homem de pulso forte, querido por muitos e respeitado todos e de um coração do tamanho de sua generosidade. Foi o maior líder político de Bequimão. Não atoa sua história e trajetória política se confundem com a história de Bequimão. É quase que impossível esquer de Juca Martins!
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